sexta-feira, 6 de outubro de 2017

7 MANEIRAS DE VOCÊ DESANIMAR SEU PASTOR


7 MANEIRAS DE VOCÊ DESANIMAR SEU PASTOR


Postado por Presbítero André Sanchez,


Sabemos que Deus estabeleceu em Sua igreja servos que tem a responsabilidade de conduzir as ovelhas de Deus (1 Coríntios 12:28). Esses servos geralmente são conhecidos por nós como pastores. É claro que estamos falando aqui dos bons pastores, aqueles que realmente fazem um trabalho abençoado e guiado por Deus. Existem os maus, mas não queremos falar deles agora.

Pastores são também seres humanos. Por mais estranho que dizer isso possa parecer, têm pessoas que olham para os pastores achando que eles são super-homens, com superpoderes concedidos por Deus. E por acharem isso acabam agindo de uma forma errada com seus pastores, trazendo a eles desânimo e tristeza. Não são poucos os pastores que estão com crises de ansiedade e depressão devido a pressão que suas ovelhas erroneamente impõem sobre eles. Os fatores são diversos, mas hoje gostaria de falar um pouco de sete atitudes nossas, as ovelhas, que desanimam os pastores, que trazem tristeza ao coração deles, que trazem um impacto negativo sobre a vida e ministérios deles e, muitas vezes, também em suas famílias e na própria igreja.







1-) Arrume muitos problemas para seu pastor resolver

Pastor é pago para resolver problemas, não é verdade? Então arrume muitos problemas para ele resolver. Dê preferência para aqueles bem bobos, tipo cortar relações com um irmão da igreja porque ele não te disse boa noite quando passou por você ou brigar por causa de indiretas postadas nas redes sociais, que você acha que foram para você. Não esqueça de falar mal desse irmão para muitas pessoas, assim o pastor terá que tomar uma providência. Ironias à parte, os pastores ficam cansados e sobrecarregados com problemas infantis que muitas pessoas arrumam, gerando uma carga de trabalho grandiosa por causa de quase nada. Por que você não arruma menos problemas insignificantes e busca o amadurecimento nos seus relacionamentos? O pastor será muito abençoado se isso acontecer!

2-) Arrume uma forma de por defeito em tudo que for feito

Pastor tem obrigação de fazer as coisas perfeitas e cuidar para que cada ministério da igreja faça tudo certinho. Ache os erros e faça questão de sempre comunicar ao pastor cada erro em algo que for feito na igreja. Mesmo os erros mínimos, como aqueles erros de digitação que o rapaz que faz o boletim cometeu no último domingo. Cobre o pastor e diga que ele precisa ficar mais atento para que erros não aconteçam. Não se esqueça de comentar com muitas pessoas e se gabar de ter achado um erro “grave” e ter cobrado providências do pastor. Ironias à parte, que tal ser menos crítico destrutivo e ser mais construtivo? O pastor ficará muito animado com pessoas que não o procuram apenas para apresentar críticas a tudo que é feito.

3-) Não elogie nada do que é feito pelo pastor e sua equipe

Pastor não faz mais do que a obrigação quando faz uma coisa bem-feita. Para que elogiar algo que foi bem executado? Isso vai causar vaidade no coração do pastor, melhor não colocar diante dele essa tentação para que ele não fique orgulhoso. Ele precisa ficar humilde e elogios não vão ajudar. Ironias à parte, quando foi a última vez que você fez um elogio ao trabalho de seu pastor e equipe? Será que ele é tão carnal que não saberá lidar com um elogio ao trabalho dele? Pastores também precisam de incentivo.

4-) Nunca diga para ele que está orando pela vida e ministério dele

Fique calado. Nunca se aproxime de seu pastor e diga que tem se lembrado dele em suas orações, afinal, ele é o pastor, não precisa dessas coisas. Aliás, talvez nem precise de tanta oração assim, não é verdade? Ironias à parte, os pastores precisam saber que a igreja tem orado por eles, que se importam com eles. Por que você, como igreja que é, não diz isso ao seu pastor?

5-) Exija que o pastor sempre te atenda na hora e lugar que você quer

O pastor é pago pela igreja para estar sempre disponível. Ligue para ele sempre em horários inoportunos para tratar de questões não urgentes. Se ele te disser que não pode te atender naquele momento ou não atender a sua ligação, fale mal dele para membros da igreja que você sabe que são fofoqueiros. Onde já se viu um pastor não atender um membro? Ironias à parte, às vezes alguns membros tratam seus pastores como se eles fossem um hospital de emergência 24 horas aberto. Pastores também precisam de descanso, de tempo com sua família. Por que você não é mais compreensivo com seu pastor nos contatos que faz com ele? Será que somente ele pode te ajudar a resolver seu problema? E o restante da igreja, onde está?

6-) Fale mal das pregações do pastor pelas costas ao maior número possível de pessoas

Pastores precisam sempre pregar bem e do jeito que eu gosto. Quando alguma pregação não te agradar, critique bastante para outras pessoas, mas nunca ao próprio pastor. Diga que não gostou, diga que foi rasa demais, diga que não sentiu a unção de Deus na pregação dele. O importante é que ele fique sabendo disso, mas não pela sua boca, afinal, é meio chato falar essas coisas diretamente para ele. Melhor que ele fique sabendo de outra forma. Ironias à parte, muitas vezes temos uma crítica ao pastor, mas a fazemos de forma destrutiva e não construtiva. É verdade que nem sempre o pastor está em um bom dia e não são 100% das pregações que são as melhores do mundo todas as vezes. Mas será mesmo que essa é a melhor forma de encarar esse fato? Ou será que, na verdade, não é a minha forma de avaliar que está crítica demais?

7-) Não seja uma ovelha mansa, seja rebelde

Faça muitos atos de rebeldia para chamar a atenção do seu pastor, afinal, você tem opinião própria, não precisa se submeter a nada, tem a sua própria interpretação das coisas de Deus e não precisa de pastor nenhum que te diga o que fazer e como fazer. Ficar ouvindo o que o pastor diz é coisa de crente bitolado e você não vai se submeter a isso. Ironias à parte, muitas vezes a nossa rebeldia é destrutiva e não construtiva. Medimos as coisas pela nossa medida e nem sempre essa medida é aquela medida correta que a palavra de Deus ensina. Dialogue mais com seu pastor com mais mansidão e menos rebeldia.


E VOCÊ, SABE DE OUTRAS COISAS QUE DESANIMAM UM PASTOR?

Mais conhecimento da Bíblia em menos tempo?

Aprender mais da Bíblia é uma dessas coisas que não acontecem da noite para o dia, não é verdade? Eu mesmo estou nessa jornada há quase 20 anos e não penso que ela vai acabar tão cedo. E você, sente que tem aprendido bastante das coisas de Deus? Ou seu aprendizado poderia estar melhor? E se você pudesse acelerar um pouco mais o seu aprendizado sobre temas bíblicos difíceis e polêmicos, cortando caminho ajudado por quem já esteve lá, já estudou, já pesquisou e agrupou tudo isso para te ajudar? 


“GENTE INCÔMODA”


“GENTE INCÔMODA”

Precisamos orar!



Veja publica artigo com discriminação a evangélicos: “Gente incômoda”; Pastores reagem
 6 de outubro de 2017


A revista Veja publicou um artigo na última quarta-feira, 04 de outubro, assinado pelo jornalista J. R. Guzzo, classificando os evangélicos como “essa gente incômoda”, por conta da postura irredutível contra a ideologia de esquerda.

Ao longo do texto, Guzzo dispara contra os evangélicos de forma generalizada e expõe toda sua irritação com a liberdade religiosa, aparentando apoiar o fim desse direito. A certa altura, suas palavras tomam uma conotação ainda mais preconceituosa: “Esse povo, em grande parte do ‘tipo moreno’, ou ‘brasileiro’, vem sendo visto com horror crescente pela gente de bem do Brasil”, escreveu o jornalista, sugerindo de forma pejorativa um estereótipo racial para os fiéis.
Na vião de J. R. Guzzo, a “gente de bem” não são necessariamente classificadas por sua honestidade e conduta irrepreensível. Ele explica: “Sabe-se quem são: os mais ricos, mais instruídos, mais viajados, mais capacitados a discutir política, cultura e temas nacionais. São geralmente descritos como esclarecidos, liberais, intelectuais, modernos, politizados, sofisticados e portadores de diversas outras virtudes. Toda a esquerda nacional, por definição, está aí dentro”, argumenta.
O “gente de bem”, na visão de J. R. Guzzo, seria o oposto do que são os evangélicos, e o jornalista não se contenta com pouco no que se refere à crítica a esse setor da sociedade: “Retrógrados, reacionários, repressores, fascistas e inimigos da democracia. Já foram condenados como machistas, homofóbicos e fanáticos”.
Indo além, o colunista da revista Veja diz que o que torna os evangélicos incômodos “está nas suas convicções como cidadãos”. Sem falar francamente, Guzzo dá indícios de quais pontos o incomodam na forma de ver, ser e pensar dos evangélicos: a oposição ao “progressismo”, à relativização de valores e a desidratação da família como instituição.

Resposta

A reação à postura do jornalista foi automática da parte de fiéis, nas redes sociais, e lideranças religiosas de diversas denominações. O deputado Ezequiel Teixeira (Podemos-RJ); o apóstolo Rina, da Igreja Bola de Neve; e o pastor e escritor Asaph Borba foram alguns dos que repudiaram as colocações do jornalista.
Teixeira – que também lidera o Ministério Projeto Vida Nova – destacou que o artigo publicado pela Veja é uma incitação ao “ódio a pessoas que são pacíficas e estão na vanguarda dos princípios e valores éticos desta nação”.

O deputado afirmou que os evangélicos realmente são um “povo que incomoda”, porém só se sentem incomodados os que se opõem à moralidade: “Somos um povo que verdadeiramente luta pelos valores da família, contra o lixo moral e a pedofilia. E nós vamos continuar incomodando, doa a quem doer”, avisou o parlamentar.
Rina levantou questões sobre o objetivo do jornalista e da revista com o artigo: “Por que o esforço em ridicularizar um povo que só promove o bem e o amor ao próximo, que atua diariamente e longe dos holofotes e do reconhecimento da mídia, a serviço das reais necessidades da sociedade, que inspira o altruísmo, ensina valores e princípios morais e éticos, como honestidade, integridade e lealdade, que recupera e reintegra vítimas das drogas e de tantas outras mazelas? ”, questionou.
“Porque esse povo não concorda com a agenda de destruição da família? Porque são os poucos que se opõe? Onde está a liberdade de expressão que tanto se defende? ”, contrapôs o apóstolo da Bola de Neve, em sua coluna no portal guia-me.

“Numa democracia todos são livres para expressar e defender suas ideias e ninguém é obrigado a concordar com elas. Estamos incomodando? E aí vale usar termos preconceituosos na tentativa de desqualificar os cristãos diante do restante da sociedade? Como se não houvesse contribuição nenhuma dessa parcela da população na construção e evolução da nação? Aqui estão alguns morenos, dessa ‘incômoda religião’, que segundo a matéria, se tornou um ‘problema sem solução'”, acrescentou.
Asaph Borba pontuou que Guzzo foi infeliz de diversas formas: “Como evangélico e jornalista, quero dizer que o artigo é muito mal escrito, pois é confuso em sua abordagem e, comete erros básicos, como se referir ao público em questão com termos discriminatórios de raça e cor e ainda com uma conotação pejorativa”, pontuou.
“O articulista não deixa claro quais são as pessoas de bem a quem os evangélicos tanto perturbam. Fico livre, então, para imaginar quem seriam esses baluartes da honestidade e da intelectualidade que estão perturbados pelo aumento da fé evangélica. Quem são os políticos preocupados com o aumento da bancada evangélica? Essa gente ‘de bem’, por certo, deve ser a elite que cuida e direciona a educação e a cultura brasileira e quer impor goela abaixo da população suas práticas liberais, contrárias à Palavra de Deus, e que não são defendidas pelos evangélicos”, criticou Borba.


Fonte: 
https://noticias.gospelmais.com.br/veja-discriminacao-evangelicos-gente-incomoda-93067.html?utm_source=notification


quinta-feira, 5 de outubro de 2017

“ O ÚNICO DEUS VERDADEIRO”






ADMEP – ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTÉRIO ESTUDANDO A PALAVRA

Departamento de Educação Cristã
Escola Bíblica Dominical



O ÚNICO DEUS VERDADEIRO


Leitura Bíblica em Classe

Deuteronômio 6. 4; Gênesis 1.1



Introdução: - A doutrina de Deus é vasta, e nem mesmo os grandes tratados de teologia conseguem esgotar o assunto. O enfoque da presente lição é a unidade de Deus, o monoteísmo judaico-cristão e a obra da Criação. Nosso objetivo é mostrar que há um abismo intransponível entre o Criacionismo e o evolucionismo. Não há na Bíblia espaço para a teoria da evolução nas suas diversas versões.


I.       O ÚNICO DEUS VERDADEIRO


   
 1)  O Shemá. – (Ler primeiro na lição da Revista). Assim como o "Shemá" faz parte das primeiras palavras a serem repetidas por cada criança judia, ele acompanha cada judeu ao longo de sua jornada.

É uma afirmação de nossa fé e confiança em um Deus único e verdadeiro a quem devemos todas as bênçãos recebidas, desde o momento de nosso despertar, ao deitar, bem como nos momentos finais de nossa vida
·   Shemá Israel A-do-nai Elokenu A-do-nai Ehad.
Ouve Israel, A-do-nai é nosso D’us, A-do-nai é Um. Ouve, atentamente, ó Israel, preste atenção, abre totalmente sua percepção, silenciando completamente a mente, medite sobre o que estiver pronunciando, interiorize e absorva a mensagem de tal forma que se torne parte de sua própria essência... D’us é Um e é Único, e Ele é nosso D’us.
Este versículo que inicia uma das mais antigas e importantes orações do judaísmo, o Shemá, é nossa declaração de fé. Nesta é proclamada a própria essência do judaísmo, o que sempre diferenciou os judeus de outros povos: a crença na Unidade e Unicidade de D’us e a lealdade eterna de Israel para com seu D’us. Shemá Israel foi o que o patriarca Jacob ouviu dos filhos em seu leito de morte. Foram as palavras usadas por Moisés para se dirigir aos judeus em seu último discurso, no deserto.

O primeiro parágrafo – (Deuteronômio: 6:4-9):

·     Shemá Israel A-do-nai Elokenu A-do-nai Ehad.

Ouve ó Israel, A-do-nai é nosso D’us, A-do-nai é Um. (Deut. 6:4)
Nossa profissão de fé não se inicia com as palavras acredite ou veja, mas sim Shemá! Ouve e entenda Israel! "Israel" está dentro de cada um de nós; é a parte que almeja se aproximar do Divino transcendendo os limites de suas necessidades físicas. E é através desta oração que Israel conecta-se com o Divino.

2)  O Monoteísmo.   - Significado: - Crença em um único Deus. As religiões monoteístas como, por exemplo, católica, evangélicas, judaica e muçulmana, aceitam apenas a existência de um único Deus.

·   Monoteísmo é a crença em um deus único, singular e deriva das palavras gregas μόνος (monos) "único" e θεός (theos) "divindade". Acredita em um único Deus onipresente, onisciente e onipotente, responsável pela criação de todas as coisas no Universo, diferindo dos politeístas que creem que cada particularidade da natureza ou atividade humana seja de responsabilidade de diferentes divindades. Difere, portanto, das crenças em várias divindades (politeísmo), ainda que se admita que o politeísmo possa ser conciliável com o monoteísmo inclusivo ou outras formas de monismo.

·  O monoteísmo judaico-cristão. - Monoteísmo judaico: declara a existência de um Deus único e que não existe unicidade como a dele.

·   Monoteísmo cristão: crê num único Deus onipotente, onipresente e onisciente, que subsiste em três pessoas da Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) – conceito trinitário – mas como um único Deus. Há divergências entre judeus e islâmicos que não aceitam cristãos como monoteístas e mesmo entre cristãos que não aceitam esse trinitarianismo.


II.      CRIAÇÃO X EVOLUÇÃO

1)  O modelo Criacionismo.  (Ler a Revista). - Um dos maiores mistérios que sempre intrigaram o homem ao longo de sua história é o conhecimento a respeito de suas próprias origens. Pode-se dizer que todos os povos da Antiguidade tinham teorias que tentavam explicar a existência do homem e do universo. A maioria delas tinha fundamentos religiosos, filosóficos ou até mesmo mitológicos. Além dos próprios mistérios existentes na questão da origem da vida, ainda havia outra questão não menos pertinente: por que somos tão diferentes dos animais?
2) O Criacionismo e o Evolucionismo são duas teorias que tentam explicar a criação e a evolução do homem. Embora nenhuma delas possa ser comprovada em laboratório, as coincidências param por aí, já que suas abordagens são completamente distintas. A Bíblia Sagrada, mais especificamente no livro de Gênesis, narra a história da origem de tudo que há ao nosso redor, como Sol, estrelas e seres vivos. O primeiro versículo da Bíblia já diz: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. E essa é justamente a ideia central do Criacionismo: Deus criou todas as coisas, inclusive o homem.
Entretanto, é importante desvincular Criacionismo de Cristianismo, pois a teoria criacionista prega que todas as coisas foram criadas substancialmente por um Criador onipotente, não sendo, necessariamente, o Deus dos cristãos. O islamismo, por exemplo, também prega uma visão baseada no criacionismo, porém com a figura de Alá.
·  Já o Evolucionismo, teoria que surgiu a partir do século XIX, afirma que o homem foi resultado de uma longa evolução iniciada há cerca de cinco milhões de anos, desde os Hominídeos até o Homo sapiens, espécie correspondente ao homem com suas características atuais. De fato, a teoria evolucionista se originou a partir da publicação do livro de Charles DarwinA Origem das Espécies”, em 1859. Darwin, após uma viagem às Ilhas Galápagos, acabou descobrindo diversas novas espécies de animais, realidade que o levou a desenvolver a ideia de seleção natural dos seres vivos. Ainda segundo a teoria, homem e macaco possuiriam a mesma ascendência, da qual as outras espécies foram se desenvolvendo ao longo do tempo.
       3)  O modelo evolucionista.  - (Ler a Revista).


III.     A CRIAÇÃO


     1)  A criação do Universo. - BILHÕES de pessoas já leram ou ouviram o que a Bíblia diz sobre o início do Universo. Esse relato, escrito há 3.500 anos, começa com uma frase bem conhecida: “No princípio, Deus criou os céus e a Terra. ”

Mas muitas pessoas desconhecem o fato de que os líderes da cristandade, incluindo os chamados Criacionistas e fundamentalistas, distorceram o relato bíblico da criação. Isso resultou em diversas histórias fantasiosas, bem diferentes do que a Bíblia realmente diz. Essas interpretações distorcidas são contrárias às evidências científicas. Embora essas histórias não estejam na Bíblia, elas fizeram com que muitas pessoas considerassem o relato bíblico um mito.
A verdadeira história da criação registrada na Bíblia é desconhecida por muitos. É uma pena, pois a Bíblia apresenta uma explicação lógica e confiável sobre o início do Universo. Além disso, essa explicação está de acordo com as descobertas científicas. Com certeza, você se surpreenderá ao descobrir a verdadeira história da criação contada pela Bíblia.
2)  A narrativa da Criação em Genesis 1. - A Bíblia declara que Deus criou “os céus e a Terra”. Essa declaração, apesar de abrangente, não entra em detalhes quanto ao tempo gasto na criação do Universo nem quanto aos métodos usados para formá-lo. E que dizer da bem conhecida crença dos criacionistas de que Deus criou o Universo em seis dias de 24 horas? Esse conceito, rejeitado pela maioria dos cientistas, é baseado num entendimento equivocado do relato bíblico. Analise o que a Bíblia realmente diz.
A Bíblia não apoia os fundamentalistas nem os criacionistas, que afirmam que cada dia criativo foi de 24 horas

·   A Bíblia não apoia os fundamentalistas nem os criacionistas, que afirmam que cada dia criativo foi de 24 horas.

·   A Bíblia usa com frequência o termo “dia” para indicar diferentes períodos de tempo. Em alguns casos, a duração desses períodos não é especificada. O relato da criação contido no livro bíblico de Gênesis é um desses exemplos.

·     Pode ser que cada um dos seis dias criativos mencionados no relato bíblico tenha durado milhares de anos.

·   Antes do início do primeiro dia criativo, Deus já tinha criado o Universo, inclusive um planeta ainda sem vida, a Terra.

·   Tudo indica que os seis dias criativos foram longos períodos de tempo, durante os quais Jeová Deus preparou a Terra para ser habitada por humanos.

·  O relato bíblico da criação não contradiz as conclusões dos cientistas quanto à idade do Universo.


3)  A criação do ser humano. - O primeiro livro da Bíblia apresenta a história da criação: “No princípio criou Deus...” Gênesis 1:1. Dia a dia prosseguiu a criação até ao sexto dia, quando “criou, pois, Deus o homem à Sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. ” Gênesis 1:27.
No segundo capítulo de Gênesis, a criação do homem é mencionada um pouco mais pormenorizadamente: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente. ” Gênesis 2:7.
De acordo com o registro bíblico, o homem foi criado por Deus e formado do pó da terra. Deus soprou em suas narinas o fôlego da vida e o homem foi feito alma vivente.
A Bíblia ensina que o ser humano é uma unidade indivisível. A esse respeito o apóstolo Paulo declara o seguinte:
“O mesmo Deus da paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. ” I Ts 5:23.
É ensinamento bíblico que nenhuma parte do homem deve ser excluída da influência da santificação.
A Bíblia muitas vezes refere-se ao fôlego da vida como sendo o espírito do homem. É um termo que representa a energia divina, a energizante centelha de vida que é essencial à existência de todos os seres viventes. A palavra espírito vem do hebraico “ruach” e do grego “pneuma”. No Antigo Testamento, a palavra hebraica “ruach” aparece 377 vezes e é traduzida como: vento, fôlego ou espírito. No Novo Testamento, a palavra “pneuma” é igualmente traduzida como: espírito ou respiração.
Nem no Antigo nem no Novo Testamento “ruach” ou “pneuma” se referem a alguma entidade inteligente capaz de existir independentemente do corpo.
A união do fôlego da vida com o barro inanimado tornou o homem uma alma viva, uma personalidade responsável, capaz de compreender e apreciar a Deus, capacitando-o a pensar, querer e amar. 


SERÁ QUE DEUS EM ALGUM MOMENTO USOU A EVOLUÇÃO?

Muitas pessoas que não acreditam na Bíblia adotaram a teoria de que os seres vivos surgiram de substâncias químicas sem vida por meio de processos desconhecidos e acidentais. Supõe-se que, em algum momento, surgiu um organismo, semelhante a uma bactéria, que se reproduzia sozinho e que aos poucos deu origem a todas as espécies que existem hoje. Em resumo, isso significaria que o incrivelmente complexo ser humano evoluiu de uma bactéria.
A teoria da evolução também é adotada por muitos que dizem aceitar a Bíblia como a palavra de Deus. Eles acreditam que foi Deus quem fez surgir a vida na Terra e que depois ele simplesmente supervisionou, e talvez até tenha conduzido, o processo da evolução. Mas isso não é o que a Bíblia diz.
O relato bíblico da criação não contradiz o que a ciência descobriu a respeito das variações que ocorrem dentro de uma categoria

·  De acordo com a Bíblia, Jeová Deus criou todas as categorias básicas de animais e plantas. A Bíblia também diz que ele criou um homem e uma mulher perfeitos, que eram capazes de amar, de ser justos, sábios e autoconscientes.

·  As categorias de animais e plantas que Deus criou sofreram variações ao longo do tempo. Essas variações resultaram nas espécies conhecidas atualmente, que, em muitos casos, são bem diferentes umas das outras, mas continuam pertencendo às suas categorias.

·  O relato bíblico da criação não contradiz o que a ciência descobriu a respeito das variações que ocorrem dentro de uma categoria.


Conclusão: - Os ensinos inadequados sobre Deus e o Senhor Jesus exigiram da Igreja desde muito cedo uma definição sobre o assunto. Os principais credos iniciam declarando que Deus é o Criador de todas as coisas no céu e na terra. Trata-se de um resumo do que ensina a Bíblia desde Gênesis até Apocalipse. Era uma resposta aos diversos conceitos errôneos dos gnósticos sobre Deus. O contexto hoje exige uma resposta similar, pois são muitos os nossos desafios. Devemos estar preparados para combater a indiferença religiosa e o ceticismo à nossa volta que tanto têm contaminado vizinhos, colegas de escola e também do trabalho.

  
Lição Elaborada pela Professora,
                                                  Pastora, Maria Valda
Pastora da ADMEP



Bibliografia –
A Revista Bíblica da CPAD. 3º Trimestre/2017