“GENTE INCÔMODA”
Precisamos orar!
Veja publica
artigo com discriminação a evangélicos: “Gente incômoda”; Pastores reagem
6 de outubro de 2017
A revista Veja publicou um artigo na última quarta-feira, 04
de outubro, assinado pelo jornalista J. R. Guzzo, classificando os evangélicos
como “essa gente incômoda”, por conta da postura irredutível contra a ideologia
de esquerda.
Ao longo do texto, Guzzo dispara contra os evangélicos de forma
generalizada e expõe toda sua irritação com a liberdade religiosa, aparentando
apoiar o fim desse direito. A certa altura, suas palavras tomam uma conotação
ainda mais preconceituosa: “Esse povo, em grande parte do ‘tipo moreno’, ou
‘brasileiro’, vem sendo visto com horror crescente pela gente de bem do
Brasil”, escreveu o jornalista, sugerindo de forma pejorativa um estereótipo
racial para os fiéis.
Na vião de J. R. Guzzo, a “gente de bem” não são necessariamente
classificadas por sua honestidade e conduta irrepreensível. Ele explica:
“Sabe-se quem são: os mais ricos, mais instruídos, mais viajados, mais
capacitados a discutir política, cultura e temas nacionais. São geralmente
descritos como esclarecidos, liberais, intelectuais, modernos, politizados,
sofisticados e portadores de diversas outras virtudes. Toda a esquerda
nacional, por definição, está aí dentro”, argumenta.
O “gente de bem”, na visão de J. R. Guzzo, seria o oposto do que são os
evangélicos, e o jornalista não se contenta com pouco no que se refere à
crítica a esse setor da sociedade: “Retrógrados, reacionários, repressores,
fascistas e inimigos da democracia. Já foram condenados como machistas,
homofóbicos e fanáticos”.
Indo além, o colunista da
revista Veja diz que o que torna os evangélicos incômodos
“está nas suas convicções como cidadãos”. Sem falar francamente, Guzzo dá
indícios de quais pontos o incomodam na forma de ver, ser e pensar dos
evangélicos: a oposição ao “progressismo”, à relativização de valores e a
desidratação da família como instituição.
Resposta
A reação à postura do jornalista foi automática da parte de fiéis, nas
redes sociais, e lideranças religiosas de diversas denominações. O deputado
Ezequiel Teixeira (Podemos-RJ); o apóstolo Rina, da Igreja Bola de Neve; e o
pastor e escritor Asaph Borba foram alguns dos que repudiaram as colocações do
jornalista.
Teixeira – que também lidera o
Ministério Projeto Vida Nova – destacou que o artigo publicado pela Veja é uma incitação ao “ódio a pessoas que são
pacíficas e estão na vanguarda dos princípios e valores éticos desta nação”.
O deputado afirmou que os evangélicos realmente são um “povo que
incomoda”, porém só se sentem incomodados os que se opõem à moralidade: “Somos
um povo que verdadeiramente luta pelos valores da família, contra o lixo moral
e a pedofilia. E nós vamos continuar incomodando, doa a quem doer”, avisou o
parlamentar.
Rina levantou questões sobre o objetivo do jornalista e da revista com o
artigo: “Por que o esforço em ridicularizar um povo que só promove o bem e o
amor ao próximo, que atua diariamente e longe dos holofotes e do reconhecimento
da mídia, a serviço das reais necessidades da sociedade, que inspira o
altruísmo, ensina valores e princípios morais e éticos, como honestidade,
integridade e lealdade, que recupera e reintegra vítimas das drogas e de tantas
outras mazelas? ”, questionou.
“Porque esse povo não concorda com a
agenda de destruição da família? Porque são os poucos que se opõe? Onde está a
liberdade de expressão que tanto se defende? ”, contrapôs o apóstolo da Bola de
Neve, em sua coluna no portal guia-me.
“Numa democracia todos são livres para expressar e defender suas ideias
e ninguém é obrigado a concordar com elas. Estamos incomodando? E aí vale usar
termos preconceituosos na tentativa de desqualificar os cristãos diante do
restante da sociedade? Como se não houvesse contribuição nenhuma dessa parcela
da população na construção e evolução da nação? Aqui estão alguns morenos,
dessa ‘incômoda religião’, que segundo a matéria, se tornou um ‘problema sem
solução'”, acrescentou.
Asaph Borba pontuou que Guzzo foi infeliz de diversas formas: “Como
evangélico e jornalista, quero dizer que o artigo é muito mal escrito, pois é
confuso em sua abordagem e, comete erros básicos, como se referir ao público em
questão com termos discriminatórios de raça e cor e ainda com uma conotação
pejorativa”, pontuou.
“O
articulista não deixa claro quais são as pessoas de bem a quem os evangélicos
tanto perturbam. Fico livre, então, para imaginar quem seriam esses baluartes
da honestidade e da intelectualidade que estão perturbados pelo aumento da fé
evangélica. Quem são os políticos preocupados com o aumento da bancada
evangélica? Essa gente ‘de bem’, por certo, deve ser a elite que cuida e
direciona a educação e a cultura brasileira e quer impor goela abaixo da
população suas práticas liberais, contrárias à Palavra de Deus, e que não são
defendidas pelos evangélicos”, criticou Borba.
Fonte:
https://noticias.gospelmais.com.br/veja-discriminacao-evangelicos-gente-incomoda-93067.html?utm_source=notification
Nenhum comentário:
Postar um comentário