ADMEP
Departamento de Educação Cristã
Escola
Bíblica Dominical
“A SALVAÇÃO E O ADVENTO DO SALVADOR”
Texto Áureo:
“E O Verbo se fez carne e habitou entre
nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e
de verdade. ”
(João
1. 14)
Verdade Prática:
O
nascimento de Jesus Cristo se deu dentro do plano divino para salvar a
humanidade.
Leitura Bíblica em
Classe
João 1. 1 –
14
Introdução:
- Na lição de hoje
estudaremos a respeito do nascimento de Jesus, o Filho Unigênito de Deus que
veio ao mundo por amor e com a infalível missão de salvar a humanidade
pecadora. O ministério terreno de Jesus teve início com o seu nascimento na
cidade de Belém, cumprindo as profecias do Antigo Testamento. Depois de
retornarem do Egito seus pais se estabeleceram na cidade de Nazaré, na Galileia,
onde Jesus cresceu.
Jesus se fez homem, deixou
parte da sua glória, se humilhou e se fez
maldição por nós para que pudéssemos ter comunhão com o Pai e ter então direito legal à vida eterna, como homem perfeito,
Jesus é o nosso exemplo em todas as
esferas da vida, por isso, precisamos olhar para Ele e seguir sempre os seus passos. Olhe firmemente para o Salvador e não
permita que as dificuldades e tribulações da vida embacem os seus olhos e o
leve a perder o alvo da vida cristã: Jesus, o Salvador.
O nascimento de Jesus marca o início de uma Nova Era para
a humanidade, em que a promessa de perdão e de salvação, por intermédio de sua
encarnação, posterior crucificação e morte, foi efetuada por Ele na cruz a
fim de nos redimir.
I.
O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DO
SALVADOR
1)
No Antigo Testamento (Lc 24. 27) – Em Gênesis 3. 15 tem a primeira predição sobre a vinda do Salvador; no
sangue de animais no umbral das portas na noite da Páscoa (Êx 12. 1 – 13); enfim,
os 39 livros do Antigo Testamento, que equivale aproximadamente 4.100 anos de
história, de Adão a Cristo, a começar do Pentateuco, os Livros de
História, os Livros Poéticos e principalmente, os Profetas Maiores e Menores, todos
apontam para o advento do Messias, tanto em forma de tipos, profecias, revelações
e visões. O livro do profeta Isaías é um livro messiânico, sua mensagem conta
do nascimento até ascensão de Jesus aos céus.
2)
Anunciado pelos anjos. – (Lc 1. 30 - 38): a palavra do anjo
Gabriel a Maria anunciando que ela ficaria grávida milagrosamente e explicando os
detalhes de quem ela ficaria grávida.
3)
Desfrutado pela humanidade. – A visita dos pastores e dos
sábios simboliza toda a raça humana à procura de Deus, e Deus a procura do homem
perdido (Jo 1.9). Nos Evangelhos Ele é retratado através de formas inigualável:
Em Mateus, Ele é o Messias prometido aos judeus; em Marcos, o Homem de ação,
que não tem tempo nem para comer; em Lucas, o modelo de humanidade, o Homem perfeito
e em João: o próprio Filho de Deus. (Jo 1.1)
II.
A CONCEPÇÃO DO SALVADOR
2.1. Um plano concebido “desde a fundação do mundo” – (Ap 13.
8), Jesus
Cristo é o Cordeiro de Deus que foi morto desde a fundação do mundo “desde a fundação do mundo”. De acordo
com o propósito eterno de Deus antes da criação, a morte de Cristo sela para
sempre a redenção dos eleitos (cf. At 2. 23; 4. 27 – 28). O registro dos
eleitos jamais será alterado.
2.2. O nascimento do Salvador. - (Mt
1.21): “E lhe porá o nome de JESUS”. O nome de fato significa “Salvador”.
Mt 1.1: Jesus Cristo. O hebraico
Yeshua significa “o Senhor é Salvação”. Christos
significa “o ungido” e é o equivalente exato da palavra hebraica para “Messias”
(Dn 9. 25). Nascimento sobrenatural,
somente Jesus teve um nascimento assim, isto é, sem a intervenção da semente do
Homem.
2.3. Um roteiro divino de vida – Desde
a
fundação do mundo, Jesus foi o Salvador e, a partir de seu nascimento, esta
realidade foi conformada (Lc 2. 10, 11): “o Salvador”.
Esse é um dos dois únicos lugares nos Evangelhos
em que Cristo é citado como “Salvador” – a outra passagem é Jo 4. 42, na qual lemos que os homens
de Sica confessaram Cristo como “o Salvador
do mundo”.
III.
“O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS”
3.1. A encarnação
do “Verbo”.
– “Se fez carne”. Estrategicamente, o termo “Verbo” serve como palavra-ponte
para alcançar não apenas judeus, mas também gregos não salvos. João escolheu
esse conceito porque tanto os judeus como os gregos estavam familiarizados com
o mesmo. O
Verbo estava com Deus.
O Verbo, a segunda pessoa da Trindade, estava em íntima comunhão com Deus, o
Pai, por toda a eternidade. No entanto, embora o Verbo usufruísse de todo esplendor
e eternidade com o Pai (Is 6. 1 – 13; cf. 12. 41; 17. 5), ele voluntariamente abriu
mão de sua posição celestial, assumindo forma humana, e sujeitando-se à morte
na cruz (Fp 2. 6 – 8). Era Deus. A construção grega
enfatiza que o Verbo tinha toda a essência ou todos os atributos da divindade,
ou seja, Jesus, o Messias, era plenamente Deus (Cl 2. 9). Mesmo na encarnação,
quando se esvaziou, ele não deixou de ser Deus, mas assumiu natureza e corpo
genuinamente humano e voluntariamente abstraiu-se dos atributos da divindade.
3.2. A humilhação
do servo -
(Fp 2. 7,8) – “a si
mesmo se esvaziou”. Dessa palavra grega provém a palavra teológica kenosis, a doutrina do auto esvaziamento de Cristo
durante a sua encarnação; essa foi uma renúncia a si mesmo, não um esvaziar-se da
divindade nem uma mudança da divindade para a humanidade (vers. 6). Jesus,
todavia, renunciou aos seus privilégios, ou deixou-os de lado, e, diversas áreas:
1): - glória celestial – enquanto na terra
ele abandonou a glória de um relacionamento face a face com Deus e da contínua
manifestação exterior e do prazer pessoas dessa glória (cf. Jo 17. 5); 2): - autoridade independente - durante a sua encarnação, Cristo submeteu-se totalmente
à vontade de seu Pai (v. 8; cf. Mt 26. 39; Jo 5. 30; Hb 5. 8); 3): - prerrogativas divinas –
ele abdicou da manifestação voluntária de seus atributos divinos e submeteu-se à
direção do Espírito (cf. Mt 24. 36; Jo 1. 45 – 49); 4): - riquezas eternas – enquanto na terra,
Cristo foi pobre e possuía muito pouco (cf. 2 Co 8. 9); e 5): - um relacionamento favorável com Deus
– quando estava na cruz, ele sentiu a ira do Pai por causa do pecado do ser
humano (cf. Mt 27; 2 Co 5. 21). “Forma de
servo”.
Novamente, Paulo usa a palavra grega “forma”, que indica essência precisa
(v. 6). Como um servo verdadeiro (Fp 1.1), Jesus com submissão, fez a vontade
de Seu Pai (cf. Is 53. 13 – 14). “Em semelhança de homens”. Cristo assumiu
todos os atributos da humanidade (Lc 2.
52; Gl 4.4; Cl 1. 22), até mesmo no que se refere a ter se identificado
com as necessidade e fraquezas básicas da humanidade (cf. Hb 2. 14, 17; 4. 15).
Ele tornou-se o Deus-Homem:
plenamente Deus e plenamente homem. “Em figura humana”. Não se trata simplesmente
de uma repetição da frase anterior, mas de uma mudança do foco celestial para o
foco terreno. A humanidade de Cristo é descrita a partir do ponto de vista
exteriormente com um homem, obviamente, havia muito mais nele (sua divindade)
do que muitas pessoas reconheciam naturalmente (Cf. Jo 5. 42; 8. 48). (Fp 2. 8): “A si mesmo se humilhou”. Depois da humilhação da
encarnação, Jesus humilhou-se mais ainda no sentido de que não exigiu os
direitos humanos normais, mas sujeitou-se a ser perseguido e sofrer nas mãos
dos incrédulos (cf. Is 52 7; Mt 26. 62- 64; Mc 14. 60, 61; 1 Pe 2; 23). “Obediente ... morte”. Além da perseguição, Jesus chegou ao ponto mais
baixo ou ao extremo de sua humilhação ao morrer como um criminoso, seguindo o
plano de Deus para ele (Mt 26. 39; At 2. 23). “Cruz”. Veja notas em Mt 27. 29 – 50. Mesmo a humilhação
mais profunda foi dele porque a morte de Jesus não ocorreu por meios normais,
mas se deu pela crucificação – a mais cruel, a mais excruciante, a mais
degradante forma de morte já imaginada. Os judeus odiavam esse modo de execução
(Dt 21. 23; Gl 3. 13).
3.3. O exemplo a
ser seguido:
- Quando
andou na Terra, Jesus nos ofereceu o melhor exemplo, fazendo a vontade do Pai e
amando o próximo com um amor sem igual (Jo 4. 34; Lc 4. 18, 19). Logo, a partir
da vida do Salvador, somos estimulados a priorizar o Reino de Deus, a pessoa do
Altíssimo em todas as áreas de nossa vida não permitindo que nada tome o seu
lugar em nosso coração. Assim, somos solicitados a amar o próximo na forma do mesmo
amor que o Pai tem por nós (Mc 12. 30, 31).
Conclusão: - As Boas Novas
do Evangelho se materializaram em Jesus quando Ele nasceu em Belém em habitou
entre nós, cheio de graça e de verdade (Jo 1. 14).
Lição elaborada
pela prof. ª Maria Valda
Pastora da ADMEP.
Fonte de
Pesquisas:
A Revista da
CPAD – A Obra da Salvação – 4º Trimestre de 2017.
Bíblia de
Estudo MacArthur – SBB.